Cartagena das Índias|Isla Tintipan|Playa Blanca|Hospedagem e Passeios

Em nossas buscas por conhecer um outro caribe, que tivesse preço acessível, atrativo cultural e belas praias, já que conhecemos, em outrora oportunidade, uma parte do caribe mexicano Cancún (MEX): resort e passeios, nos apaixonamos pelo que descobrimos da Colômbia, sobretudo pelas belíssimas praias afastadas e agora revelaremos a vocês como foram nossos dias por lá.

O povo colombiano é super amistoso e receptivo, lembram e muito, nós brasileiros.

Requisitos de Admissibilidade

Carteira de Registro Geral, o popular RG, em ótimo estado de conservação. Usualmente se fala, que o mesmo deve ter menos de 10 anos de expedição, mas a bem da verdade, é que mesmo que o RG seja expedido, com menos de 10 anos e esteja em estado de conservação precário, não será aceito, ou ainda, o passaporte, com data de validade válido no dia da saída do país. 

Também deve portar a carteira internacional, pertinente a vacina da febre amarela. 

Como chegar?

Não existe voo direto para Cartagena, sendo necessário fazer escala na Colômbia ou em outros países. Quando chegamos no aeroporto de Cartagena cambiamos o dinheiro.

Isla Tintipan

Imagina ficarmos 3 dias sem acesso a internet, telefone, televisão e qualquer tecnologia num local paradisíaco? sim, queríamos muito essa experiência e assim, partimos para a Isla Tintipan. 

Compramos os tickets de translado ida e volta, online, pela empresa Tranq it Easy por 400 pesos colombianos. No dia aprazado, fomos para o porto de Cartagena e é bem importante chegar cedo, sobretudo, para pegar as melhores acomodações do barco, isso porque, têm partes da embarcação que não são cobertas, assim, se for um dia de muito sol, será sofrível, da mesma forma  se tiver garoando.

O trajeto durou um pouquinho mais que 2 horas e durante o percurso, a empresa nos forneceu copinhos de água para amenizar os efeitos do calor.

Hospedagem: Isla Roots, na Isla de Tintipan.

O hostel é tudo aquilo que pensávamos e mais um pouco, repleto de decoração rústica,  natureza nativa e muitos mochileiros com o gosto comum de viajar por esse mundão.

O quarto é composto por uma cama com colchão bem confortável, com mosquiteiro, uma mesinha de apoio, alguns parafusos na parede, para servir de cabide, ventilador e ar-condicionado. Os banheiros são coletivos e por ser um hostel, numa ilha isolada, só é permitido tomar 1 banho por dia, no modo gelado, o que não foi um problema, dado o calor master e adorável que fez na nossa estadia além disso, as necessidades biológicas são evacuadas no banheiro, por meio do antigo sistema ‘balde com  água’, tudo para economizar a água.

A energia elétrica é ligada a partir das 19 horas, sendo desligada por volta das 6 horas da manhã. Nas partes comuns (guichê) sempre encontramos uma tomada com energia e de livre acesso para carregarmos principalmente os celulares. 

Não existe acesso a televisão nem ao telefone nas áreas comuns, é total ‘off’ com o que está rolando no mundo. Para não dizer que ficamos totalmente sitiados, na parte superior do hostel, existem as acomodações de rede e lá, em alguns degraus, tivemos sinal em nosso celular funcionou, mas bem raramente e de forma bem precária.

O café da manhã está incluso no valor da diária, já o almoço e jantar devem ser escolhidos com algumas horas de antecedência todos os dias. Os funcionários passam uma listinha perguntando e anotando o tipo de refeição escolhida.

Sucos, por sinal, todos feitos com frutas naturais, são servidos o dia todo, até às 24 horas, que é o horário que costumeiramente o bar fecha. Já nos finais de semana, o bar estende um pouquinho mais o horário.

Isla Mucura

No dia seguinte, combinamos com o pessoal do Isla Roots e fomos passar o dia na Isla Mucura, distante cerca de 15 minutos, via barco, da hospedagem.

Ficamos boquiabertos com aquela beleza, chegamos por volta das 9 horas e tudo ainda estava deserto, nos sentimos cada vez mais no filme Lagoa Azul. Ao longo do dia chegaram algumas pessoas, mas mesmo assim, pode ser considerado um turismo bem tranquilo, no quesito privacidade.

O almoço foi realmente incrível, de agradecer cada sabor e comer rezando, escolhemos a opção de camarão e lagosta, juntamente com o arroz de coco, arepa, patacone e uma saladinha.

Não bastasse o dia primoroso, Cá decidiu fazer com os nativos a famosa trancinha no cabelo, rs, na verdade foi até uma solução, a se pensar que, estávamos num local que lavar e hidratar os cabelos se tornou um pouco difícil e vinha ainda, pela frente, mais uma hospedagem na Playa Blanca, nos mesmos moldes.

Playa Blanca

Após regressarmos a Cartagena, fomos direto a Playa Branca, via táxi, isso porque queríamos chegar ainda de dia no hostel e também, por conta da restrição de horário para check -in.

Ao chegarmos na Playa Blanca existe a opção de ir andando por aproximadamente 20 minutos, pela faixa de areia até o hostel ou pagar 10 pesos colombianos e utilizar a canoa.

No geral a Playa Blanca não é bem falada pelos turistas estrangeiros, sobretudo pela quantidade de turistas e nativos que nela ficam, tanto na alta como baixa temporadas, é a praia dos colombianos, mas o segredo justamente está em  se hospedar na praia, bemmm no final dela, curtindo assim, o amanhecer e entardecer. Caso seja a sua intenção somente fazer um bate e volta, ao chegar na Playa Blanca, dirija-se para a parte final dela, que é semi deserta, com muitos poucos turistas.

Hospedagem: Princesa del Mar Family Cabanas.

O hostel é no estilo mais fiel de pé na areia, dormimos escutando o barulho do mar. De forma similar ao Isla Roots,  a energia elétrica é fornecida das 19 horas até as 6 horas da manhã, porém aqui, tínhamos a restrição de 3 minutos por pessoa, para banho. Diferente do Isla Roots, para escovar os dentes e lavar as mãos, foi tudo a base de canequinha com água.

Não incluso na diária, nenhum tipo de refeição, o que não foi um fato negativo, já que a Playa Blanca é repleta de opções de estabelecimentos para se alimentar, entretanto, antes de chegarmos a Playa Blanca, pedimos que o taxista parasse numa quitanda que estivesse no caminho e nos abastecemos com alguns quitutes, como  barrinhas de cereais, suquinhos  e bolachas.

 

Fizemos o passeio do plâncton noturno, que consiste em ver os plâncton brilhantes, infelizmente as fotos ficaram bem horrorosas, em razão da inexistência de feixe de luz, rs.

Também fizemos o passeio pelas ilhas, contratamos um pescador conhecido do pessoal do hostel, que nos levou numa canoazinha de forma privativa.

O passeio passou por diversas praias perto da Playa Blanca, inclusive avistamos, segundo os nativos, o monomotor de Pablo Escobar.

No final do dia, ainda rolou aquele sunset que fez a gente ter certeza, que viver é uma benção e temos que aproveitar muito cada momento vivido.

Cartagena das Índias

Hospedagem: Volunteer Hostel Cartagena. O hostel está localizado na cidade amarulhada e super recomendamos se hospedar dentro das muralhas, porque dá para fazer tudo a pé.

A hospedagem, na verdade é uma república de estudantes, então tem muita movimentação de pessoas o tempo todo. Os quartos, no geral têm um espaço bem limitado, para uma pessoa gordinha, seria um tanto sofrível, entretanto,  tem ar-condicionado. Os banheiros são simples, mas cumprem com a função pretendida. O café da manhã é bem fraco, sendo servido somente bolacha e café.

Cartagena nos surpreendeu positivamente, a cidade é verdadeiramente linda, tem uma arquitetura em estilo colonial, com várias vielas repletas de casinhas coloridas e floridas.

Compramos algumas frutinhas e ‘de quebra’ tiramos fotos com as Palanqueiras típicas,  mulheres símbolo da resistência negra e da cultura do país.

Passamos pela Praça do Relógio e ali, ficamos um tempinho no Bar do Salsa Donde Fidel, que é um clássico no quesito tocar salsa. O local ficou cheio rapidamente, então recomendamos chegar antes do entardecer. Para quem quer aprender dançar salsa ou fazer uma aula privativa, recomendamos o Crazy Salsa.

Fomos no Café Del Mar para contemplar as ruínas, o melhor horário é no momento do pôr do sol. Os valores principalmente dos drinks são bem carinhos, a bem da verdade é que, você se sente pagando para admirar a vista, de forma sentada. Rola também um showzinho.  

Passamos pela estátua famosa La Gorda de Botero, localizada na Calle 35.

Se de tarde Cartagena é puro movimento, a noite tudo vira festa, é gente saindo de tudo que é esquina, para começar a aproveitar as inúmeras opções de restaurantes, bares e baladinhas que tocam o ritmo caribenho.

Para fechar a noite, presenciamos a comemoração de uma festa de casamento super típica, com dançarinas, na praça do relógio e finalizamos com um jantarzinho a base de pizza típica.

Mais algumas informações: Fizemos algumas compras no mercado de quitutes e também fomos em alguns restaurantes, todos dentro da muralha, dentre eles, gostamos muito do La Mulata, o atendimento é um pouco devagar, mas a comida é muito saborosa, com ótimo custo benefício, além dos drinks serem deliciosos, em especial os com base de coco. 

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15 comentários em “Cartagena das Índias|Isla Tintipan|Playa Blanca|Hospedagem e Passeios

  1. Nossa, vocês conseguiram captar neste post a atmosfera alegre e descontraída da Colômbia! Também visitei Cartagena, mas fui apenas à Playa Blanca, num bate-volta. Achei as Islas que vocês escolheram para hospedagem lindíssimas! Concordo com vocês: a Colômbia é o melhor País para se conhece o caribe de forma econômica!

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